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Foto do escritorCarolina Ligocki

O que podemos aprender sobre finanças com a Barbie?

Atualizado: 11 de out.

Olá visitante,


Aproveitando que a Barbie voltou a ser assunto nas rodas de conversa de crianças e adultos, decidimos contribuir com algumas reflexões. A nossa intenção é apoiar as famílias nas finanças pessoais e na educação financeira dos filhos, por isso temos enviado conteúdos mensais que trazem oportunidade de dialogar, ampliar o olhar e aprender sobre escolhas, hábitos e estilo de vida. As decisões diárias impactam o FLUXO DE DINHEIRO das pessoas e famílias!


No caso da temática da Barbie, sugerimos que assista ao vídeo que selecionamos, leia este conteúdo e adeque a conversa à sua realidade, de acordo com a idade e os interesses dos filhos. E, divirtam-se!


Ao brincar de Barbie as crianças são montam os ambientes, selecionam roupas e acessórios, simulam profissões, estabelecem relacionamentos, idealizam família, cuidam de pets… Essas vivências oportunizam práticas de fazer escolhas, trabalhar em equipe, organizar, planejar, perceber itens de consumo necessários e outros que são desejos, explorar diferentes estilos de vida, conhecer profissões e trabalhos, e podem conversar sobre os custos de roupas, acessórios, casas, pets, alimentos, viagens na vida real.


Mas é possível ir além! Que tal entender como a boneca e a marca da Barbie surgiram? Como as propagandas contribuíram para o sucesso? Compreender que a boneca adulta foi um sonho da empresária americana, Ruth Handler, co-fundadora da Mattel e que a realização desse sonho gera impactos nos comportamentos, há mais de 60 anos, na vida de pessoas de diferentes países. E, não para por aí, gera emprego e trabalho, impostos, oportuniza negócios e movimenta dinheiro entre pessoas, empresas e países.

Para compreender a origem e ampliar o olhar sobre o desenvolvimento da marca, propaganda, impactos sociais, movimentação econômica a partir da criação de novas demandas, histórias (filmes, games, quadrinhos…), parceiros (amigas, namorado, pets…), acessórios… sugerimos que assistam este vídeo de 13 minutos com a história e evolução da Barbie



Preparamos algumas reflexões.


Você já reparou que existem bonecas e acessórios, jogos, materiais escolares, roupas, sapatos, filmes, séries de TV, músicas… que levam a marca Barbie, e podem ser mais "atrativos" e "desejados" por isso?


A maior parte desses itens podem ser considerados desejos pois, mesmo uma mochila que talvez seja necessária, ao ter a marca da Barbie, pode passar a ser considerada um desejo por existirem outras opções no mercado. Entretanto, para quem vai produzir uma festa temática da Barbie, talvez alguns itens passem a ser necessários. Lembre-se os desejos de alguns podem ser as necessidades de outros e vice-versa.


Nesse contexto fica mais fácil perceber que as ideias colocadas em prática afetam as pessoas e a sociedade. A Barbie influencia há mais de 60 anos comportamentos, gera negócios, trabalhos, empregos, impostos, movimenta a economia de diversos países.


No mundo da Barbie, o consumo e o estilo de vida podem ser considerados exagerados, muitas vezes com luxo em roupas, acessórios, festas, carros, piscinas… Mas é possível perceber que isto não é necessariamente ruim, depende da forma como é feito, do que a pessoa abre mão para ter e manter esse estilo de vida (tempo, desgaste de saúde, endividamento), se prejudica o meio ambiente pelo uso exagerado de recursos e descarte excessivo de lixo, se o dinheiro é gerado de forma ilícita (roubos, crimes, desvios de dinheiro), já que é fundamental estabelecer a ética como o limite de ganho.


Ah! Aproveite para mostrar que ao consumir excessos, o dinheiro poderia ser usado para comprar comida, transporte, remédios, outros brinquedos, passeios, aposentadoria, contribuições para resolver problemas sociais, seja em doações, pesquisas, infraestrutura…


Os aprendizados em família são muito valiosos! Contem conosco para contribuir com seu maior e melhor desafio, educar os filhos. Parabéns e aproveitem o Dia dos Pais!



Carolina Ligocki

Fundadora e autora da Oficina das Finanças

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